Em primeiro lugar, é importante entender que o deslocamento do DIU não é algo comum – afeta apenas cerca de 5% das mulheres. O DIU pode se movimentar e ficar mal posicionado dentro do útero, ou até mesmo ser expelido. Isso pode acontecer quando o formato do útero não combina bem com o DIU escolhido, ou quando a inserção não é feita corretamente.
Existe uma situação ainda mais rara em que o DIU pode perfurar a parede uterina, mas esse incidente geralmente ocorre durante a inserção, especialmente se não for feita da maneira correta, ou com analgesia, o que aumenta os riscos.
Quanto ao ultrassom de acompanhamento, não há necessidade de ser feito anualmente, já que o DIU pode se deslocar a qualquer momento. Mas é fundamental um ultrassom após a inserção para certificar-se de que tenha sido bem realizada.
O principal é ficar atenta a sintomas incomuns como cólica persistente, alterações no fluxo menstrual, sangramento fora do comum e até mesmo dificuldade em sentir o fio do DIU.
Quero deixar claro que o DIU é um método contraceptivo bastante seguro, mas como qualquer método, apresenta riscos e possíveis efeitos colaterais. Por isso, o ideal é conversar com sua ginecologista para encontrar a melhor opção para VOCÊ.