Primeiro, vamos entender o que é ciência e o que é pseudociência.
Ciência ao pé da letra significa “conhecimento atento e aprofundado de algo”. E hoje o que entendemos por ciência é o estudo aprofundado através de pesquisa, observação, experimentação e análise sistemática. Ela está sujeita a revisões e atualizações conforme novas evidências são descobertas e novas teorias são desenvolvidas. E é inquestionável o papel da ciência na sociedade e principalmente no avanço da medicina.
Já pseudociência é qualquer prática apresentada como científica, sem fundamentos empíricos sólidos, que não segue o método científico. Muitas dessas práticas usam o famoso “aprovado cientificamente” apenas para passar credibilidade.
Agora, partindo da naturologia como uma ciência da saúde, de fato, nem todas as práticas integrativas e complementares possuem estudos sólidos, e isso envolve diversos fatores, como, por exemplo, baixo investimento e apoio em um ramo pouco atrativo financeiramente para a indústria.
Mas ainda assim existem excelentes estudos sobre plantas medicinais que embasam a fitoterapia e aromaterapia, e outras práticas como acupuntura. E apesar de alguns estudos não serem robustos o suficiente para ganharem o selo “aprovado cientificamente” isso não quer dizer que elas não possam ter benefícios que ainda não foram totalmente compreendidos ou demonstrados pela ciência moderna.
Convido vocês a refletir sobre como as medicinas milenares (chinesa, ayurvédica e botânica) possuem sabedorias impressionantes que tratavam e mantinham povos saudáveis quando a ciência moderna não estava nem perto de ser desenvolvida.
Repito: a ciência moderna é fundamental na sociedade, é ela que pauta a segurança de procedimentos e avanços tão importantes. E ela pode andar ao lado da sabedoria ancestral, preservando conhecimentos, complementando a saúde, mantendo sua relevância.
Então, não, naturologia não é pseudociência, naturologia é a junção da ciência com a sabedoria ancestral de forma responsável e respeitosa.