Vamos esclarecer: o DIU NÃO é abortivo, mas sim “antiabortivo”.
Explico: Os dispositivos intrauterinos atuam antes da fertilização, ou seja, evitam o encontro do óvulo com o espermatozoide. O DIU de cobre ou com cobre e prata libera íons responsáveis por inibir os espermatozoides e óvulos, “destruindo” ambos. Já o DIU hormonal, com levonorgestrel, por exemplo, libera um muco espesso que dificulta a movimentação e a capacitação dos espermatozoides e pode bloquear a ovulação.
É interessante notar que, de forma natural, toda mulher fértil pode sofrer “abortos ocultos” sem sequer perceber, se não realizar um teste de gravidez antes de um sangramento. Dessa forma, ao usar o DIU, a mulher REDUZ suas chances de sofrer um aborto, já que o dispositivo cria um ambiente desfavorável para a concepção e desenvolvimento do zigoto, evitando possíveis complicações.
Estudos da década de 1960 com o DIU inerte (hoje em desuso), realizado em ratas, sugeriam uma possível ligação abortiva, mas estudos posteriores com mecanismos de ação realizados em mulheres refutaram esse resultado.
Por isso, o mito de que o DIU é abortivo persiste até hoje, mas não temos mecanismos para evitar a implantação de uma possível fecundação. Todos os mecanismos de ação de qualquer DIU são pré-fertilização, deixando o óvulo e o espermatozoide impróprios para a concepção.
Se você ainda está em dúvida se o DIU é o método contraceptivo ideal para você, saiba que com o suporte certo é possível fazer uma escolha assertiva. Estou aqui para compreender sua individualidade e auxiliá-la a encontrar a melhor opção para a sua realidade, permitindo assim que você tome uma decisão de forma segura e informada. Não permita que as dúvidas prejudiquem sua saúde e bem-estar. Agende uma consulta e dê um passo em direção a uma vida mais tranquila e sem preocupações.”